Correr, pular, lançar objetos em um alvo, caminhar desviando de obstáculos. É muito fácil associarmos estas ações às crianças e adolescentes.

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O movimento é um elemento muito importante do desenvolvimento. Testar múltiplas atividades físicas até aproximadamente os 9 anos de idade auxilia sobremaneira no amadurecimento neural, permitindo a aquisição de habilidades motoras diferentes. 
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A partir da adolescência, e após uma rica experiência de atividades físicas diferenciadas, é possível a dedicação a uma modalidade alinhada às suas preferências pessoais.
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É preciso destacar que através de exercícios e brincadeiras com movimento, a coordenação motora fina e grossa são melhoradas, há um controle de peso e a chance de a criança e do adolescente tornarem-se adultos ativos são bastante ampliadas.
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Do ponto de vista fisiológico, muitos hormônios, dentre os quais destacamos a endorfina - ligado ao prazer - é liberada na prática de atividades e exercícios físicos, aumentando o bem estar.
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Pedagogicamente, o movimento é considerado um pilar das teorias de vanguarda. A cada vez que um sujeito se desloca, ele precisa mobilizar estruturas cognitivas ancoradas em competências e habilidades, como a de criar estratégias, dosar força, superar obstáculos, dentre outras tantas que são asseguradas por uma prática de atividades e exercícios físicos constantes e compatíveis para cada faixa etária. Sem falar que a homeostase corporal é a condição primeira do APRENDER.
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Daí, educação física e esportes escolares, em que pese o caráter lúdico, precisam ser considerados como parte importante do currículo e mais do que isso: como elementos cruciais do processo de ensino-aprendizagem